Mas muitas outras formas de violência psicológica tão ou mais nocivas: a humilhação, a desvalorização, a chantagem, o isolamento de amigos e familiares, a ridicularização, o rechaço (fazer retroceder opondo resistência, repelir, rebater, interromper com palavra ou gesto repentino), a manipulação afetiva, a exploração, a negligência (ato de omissão a cuidados e proteção contra agravos evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene e outros).
Mais ainda: as ameaças, a privação arbitrária da liberdade, que é o impedimento de trabalhar, estudar, cuidar da aparência pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar e assim por diante. O confinamento doméstico também configura violência psicológica, assim como as críticas pelo desempenho sexual, a omissão de carinho e também negar atenção e supervisão.
Sobre a manipulação afetiva que mencionamos acima, encontramos em página da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que ela é sutil e complexa, “pois faz uso de processos inconscientes ou semi-conscientes onde o afeto e o sentimento predominam”. Diz ainda que entre as principais técnicas psicológicas empregadas na manipulação afetiva, estão a imitação, a sugestão, a persuasão, a pressão moral, a percepção subliminar, a reflexão, e os reflexos condicionados.
A violência psicológica, enfim, é aquela que procura afetar a vítima reduzindo ou eliminando a auto-estima.
Material citado pelos autores: Ministério da Saúde. Violência Intrafamiliar: orientações para a Prática em Serviço. Brasília DF - Ministério da Saúde; 2002.
Leia mais em:
http://www.ess.ufrj.br/prevencaoviolenciasexual/index.php/tipos-de-violencia-cometida-contra-a-mulher
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