A quantidade de pessoas que estão sem emprego e, portanto, fora do sistema, é uma grande ameaça ao capitalismo. O tema está em discussão em Davos, nos Alpes Suíços, no Fórum Econômico Mundial. São várias vozes proferindo a mesma fala, mas a manifestada na abertura deste texto é do professor da Universidade de Chicago, Raghuram Rajan.
Participam desta 41ª edição do Fórum Econômico Mundial 40 chefes de Estado e 18 presidentes de Bancos Centrais. Dentre as propostas em debate consta a da criação de empregos, que deve ser a prioridade dos próximos dez anos. Outra questão levantada: mais de 1 bilhão de pessoas passam fome hoje no mundo e, por isso, é urgente a necessidade de encontrar formas de garantir a segurança alimentar.
Lançadas as propostas por líderes das grandes potências, descobre-se que o Brasil está fora destas discussões por um representante de peso. A presidente Dilma Rousseff não está em Davos. E sabe-se que nem o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central Brasileiro estão no Fórum Econômico.
Ausências que provavelmente não serão sentidas por lá. Mas corre-se o risco de descobrirmos em tempos que fez falta ter se excluído do debate de questões que lá passam a ser prioridades. Aqui, tudo vai bem. Inclusive as denúncias diárias de escândalos na política e agora também no judiciário.
Emprego e abastecimento, de fato, são temas que só devem ser discutidos por grandes líderes.
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