Mulheres Batalhadoras: Aguardamos artigos de colaboradores

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Aguardamos artigos de colaboradores

Enviem seus textos para o e-mail associaodemulheresbatalhadoras@gmail.com. Escrevam sobre seus bairros, suas organizações comunitárias, reivindicações, avanços e experiências de lutas populares.

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PARA REFLETIR

Quando dizem que há universidades públicas gratuítas não acredite. Alguém está pagando o ensino público. E não é o governo. É o contribuinte que somos todos nós. Pagamos os professores, os funcionários, os cabos eleitorais colocados na estrutura da administração universitária, todo o funcionalismo do Ministério da Educação, do porteiro ao ministro, a construção dos campus, a manutenção dos equipamentos, os carros e o combustível consumido, as ligações telefônicas e bancamos os estudos de milhões de estudantes. Se é para o bem da nação, ótimo. Mas temos que ter essa consciência. E levar também em consideração que muitas famílias que pagam parte desse custo não conseguem colocar seus filhos nas universidades públicas, porque a disputa por uma vaga torna os cursos preparatórios caríssimos.

LEMBRAR PARA NÃO REPETIR

No dia 3 de novembro de 1891 o então presidente Deodoro da Fonseca mandou fechar o Congresso e decretou estado de sítio em represália à aprovação de uma lei que permitia o impeachment do presidente. Vigorava a República Velha, que durou da Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, até a Revolução de 1930, quando entrou Getúlio Vargas após a deposição do presidente Washington Luiz. Anos mais tarde o Regime Militar que tomou o poder em março de 1964 fez a mesma coisa, mas em dose cavalar. Com o Ato Institucional Nº 5, que foi incorporado à Constituição de 1969, praticamente fechou o Congresso Nacional, as assembléias legislativas e até as câmaras municipais, além de implantar o mandato biônico e a censura dos meios de comunicação. Também por represália a um pronunciamento feito pelo deputado federal Márcio Moreira Alves contra o regime.

DIA DO SACI

Nacionalista convicto, o atual ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, conseguiu transformar em lei, junto com a deputada federal Angela Guadagnin, que um pouco do folclore brasileiro tivesse uma data comemorativa. A proposta, votada e sancionada, estabeleceu para 31 de outubro o Dia do Saci. É, na verdade, uma forma que Rebelo teve de se contrapor ao modismo importado, que transformou o famoso dia das bruxas em um lucrativo evento para as lojas de fantasias e os pontos badalados que promovem as festas do halloween na data. A lei do Dia do Saci é a de número 2.762/2003.

MULHERES NA PAUTA DA ONU

A participação feminina na política foi o assunto em destaque segunda-feira nas Nações Unidas. “Apesar de alguns progressos notáveis, a desigualdade permanece”, disse a presidente brasileira Dilma Rousseff, para quem as mulheres são as que mais sofrem com a pobreza extrema, o analfabetismo, os sistemas deficitários de saúde, os conflitos e a violência sexual.
Junto com a titular da ONU Mulheres, a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, e a Alta Representante de Política Externa da União Européia, Catherine Ashton, a presidente Dilma discursou pela igualdade de gênero.
“A participação política das mulheres é fundamental para a democracia e essencial para se obter a paz e o desenvolvimento sustentável", afirmam as líderes em declaração conjunta. "Pedimos a todos os Estados, incluindo os que enfrentam conflitos ou atravessam transições políticas, que eliminem todas as barreiras discriminatórias contra as mulheres, em particular as marginalizadas", acrescentam.

MOMENTO DE REFLEXÃO

Há 203 anos surgiu o primeiro jornal chapa branca do Brasil, a Gazeta do Rio de Janeiro. Lançada exatamente num sábado, dia 10 de setembro de 1808, pela Corte Portuguesa no Brasil. Embora tenhamos postado durante a semana crônicas com teor irônico no blog http://comunicacometica.blogspot,com, sobre eventuais comemorações de bastidores, este 10 de setembro de 2011 deve ser assumido como um momento para decidir sobre o futuro do jornalismo e das comunicações em geral. E nesse futuro não devem ser contempladas as publicações chapa branca, estas que dependem quase que exclusivamente dos cofres públicos de qualquer esfera para manterem as rotativas funcionando.