sexta-feira, 28 de outubro de 2011

É com o nosso dinheiro que ajeitam a minoria

 Vai chover empregos e oportunidades que encherão os nossos guarda-chuvas de abas invertidas com muito dinheiro e prosperidade. Isso se a Dilma endurecer o jogo com a Fifa e a CBA. Será?

Bem que poderia ser. Por enquanto a Copa de 2014 não passa de uma reuniãozinha de grupo fechado, mas bancada com dinheiro de cada brasileiro. Somos cerca de 190 milhões de pessoas e os impostos que nos são cobrados erguem estádios, constroem rodovias de primeiro mundo e trazem tecnologia avançada para os locais que sediarão jogos.

E se não fosse a copa de 2014 as estradas, mesmo que pedagiadas, continuariam com a cara de vias de bate e volta do terceiro mundo. Os estádios permaneceriam oferecendo risco de desabamento de arquibancadas.

A Dilma levantando a bola mudaria aguma coisa? Somente causaria alterações nos egos de uns e outros. Na verdade, um país em desenvolvimento que ainda tem dificuldades para eliminar diferenças sociais com políticas certeiras não deveria pretender ser sede de um evento de tamanho porte e custo inimaginável para nós, que somos cidadãos contribuintes.

Algumas pessoas são ranzinzas. Acusam os que criticam a politicagem do futebol internacional de não gostarem do esporte. Este é um tipo de equívoco oportunista de quem não tem argumento.

Ninguém é contra o futebol, mas mesmo entre os torcedores fanáticos haverá aqueles que condenam a cartolagem e as sacanagens que dela emana.

É um fato: nas diretorias dos clubes, nas federações, confederações e organizações internacionais, como a Fifa, podem surgir pessoas contaminadas e acostumadas em mandos e desmandos.

E a Dilma, como presidente de um país, precisa falar grosso para acabar com as palhaçadas dos cartolas. Temos visto que a imprensa exige isso. Até um escritor estrangeiro que escreveu sobre o esporte fez uma espécie de cobrança: a Dilma precisa calçar chuteiras, vestir uma camisa com número nas costas e propaganda nos seios, ajeitar o elástico do calção e partir para o ataque. Ou a defesa?

Nada disso. Dilma precisa é estancar a sangria. Fechar a torneira que financia as obras esportivas e a infraestrutura que vai enriquecer meia dúzia e empobrecer, com uma dívida doida, a maioria da população brasileira. Além disso, nem time de futebol a CBF tem. O que existe agora é um combinadinho para fazer de conta. É mentira?

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