A preferência por homens para os altos cargos na iniciativa privada é um problema também de alguns países do Primeiro Mundo. Reportagem publicada nesta quinta-feira, dia 20 de outubro de 2011, no jornal O Estado de S.Paulo (página B20 – Carreiras), mostra a situação da Alemanha.
Com o título “Grupos alemães querem mais mulheres na chefia”, a reportagem informa que um grupo de 30 empresas anuncia espontaneamente o plano de aumentar a participação feminina no comando, enquanto o governo é palco de brigas entre duas ministras para promover a valorização da mulher no trabalho por meio da lei.
De acordo com o texto, “o número de mulheres ocupando posições de liderança nas empresas alemãs é baixíssimo”. Uma reunião realizada na última segunda-feira discutiu o assunto com a tentativa de uma reversão do quadro. O plano voluntários das 30 empresas é de ter pelo menos 35% de mulheres em altos cargos até o ano de 2020.
A proposta teria agradado a Ministra da Família da Alemanha, Kristina Schröder. Mas a Ministra do Trabalho, Ursula von der Leyen, é contrária. Para ela, as metas voluntárias são insuficientes e deve haver uma cota legal vinculante.
A Ministra do Trabalho, na verdade, defende a necessidade de uma legislação que determine o aumento na presença das mulheres nos atlos escalões das empresas. A proposta dela é de que a participação feminina no comando da iniciativa privada chegue a pelo menos 30% até o ano de 2018.
A proposta, feita em tom de ameaça da Ministra da Família, Kristina Schröder, é de uma cota flexível a partir de 2013, caso o número de mulheres nos altos cargos não for triplicado até lá.
O que é preciso considerar: Alemanha e outros países do Primeiro Mundo tem elevado número de mulheres na política e entre os profissionais liberais. O que se discute lá é a maior presença feminina nos comandos das empresas privadas. E se lá há necessidade de briga para que isso ocorra, imaginem em outros lugares.
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