quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Brincar de falsa grávida ou de astronauta brasileiro

Menos pierrôs e colombinas devem lotar os salões carnavalescos na terça-feira, dia 21 de fevereiro. O brasileiro é criativo e devem aparecer muitas Dilmas e Lulas, agora sem cabelos. E quem se lembraria de se fantasiar de Negromonte? Com passagem rápida pelo primeiro escalão do Governo Federal, este cara, que já era sumido, agora não se sabe onde ele está. Fantasiar-se de Negromonte, portanto, é roubada. Aliás, em todos os sentido.

No caso paranaense qual personalidade política poderia inspirar um fantasia diferente? Esqueçam o governador Beto Richa. A confecção fica cara, pois junto teríamos que providenciar uma fantasia do governador do Norte do Paraná e outra do chefe de gabinete.

O prefeito Barbosa Neto dá fantasia? Olha, este cara é esperto. Apanha de todo lado mas sempre sai bem. E o pouco que ele faz infelizmente aparece muito, porque em oito anos o anterior praticamente se instalou no gabinete e dormiu. Descartemos.

Qual outro político dá um bom tema? O Paraná está precário em personalidade política. Esta opção deve ser descartada agora para não dar trabalho depois, na véspera da folia. Um leitor de Cambé escreveu na coluna de cartas da Folha de Londrina que o carnaval deveria ser antecipado para janeiro, de forma a acontecer junto com as comemorações do Ano Novo. Este é fácil de inspirar uma fantasia: dois orelhões e um rabo bastam.

Para para não mexer muito com as nossas coisas vamos seguir a tendência dos foliões de São Paulo. Lá a procura por falsa barriga é imensa. Tudo por causa da falsa grávida de quadrigêmeos de Taubaté. Baita criatividade brasileira! Até na crise mundial os foliões conseguem fazer a gente ficar admirado com o improviso.

Outro modelo interessante de fantasia, inspirado em personagem lá de fora, é o astronauta brasileiro. A confecção é muito complicada, pois ele foi para o espaço, voltou, se aposentou, virou palestrante para aumentar a renda e agora quer ensinar outros brasileiros que pretendem ser astrounautas. E a pergunta: ensinar o que? A ser oportunista? O problema é como transformar isso numa fantasia...

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