
Os dados são extraídos do "Dicionário Mulheres do Brasil de 1500 até a Atualidade", coordenação de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil, da Jorge Zahar Editor. Também recorremos a alguns sites, principalmente o http://www.redegoverno.gov.br/mulhergoverno/ e o http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI908138-EI1377,00.html.
Bertha Maria Júlia Lutz nasceu
E daí? Bertha é uma das pioneiras da luta pelo voto feminino e pela igualdade de direitos entre homens e mulheres no Brasil.
Sua luta começou em 1918, quando publicou na "Revista da Semana", do dia 14 de dezembro, uma carta denunciando o tratamento dado ao sexo feminino. Na oportunidade, Bertha propôs a formação de uma associação de mulheres.
Em 1919, junto com outras mulheres, entre as quais Maria Lacerda de Moura, criou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que resultou depois na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF).
Bertha foi a segunda mulher a ingressar no serviço público brasileiro, ao ser aprovada em concurso do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Lembramos que a primeira foi Maria José Rabelo Castro Mendes, admitida em 1918 no Itamaraty.
Em 1922, Bertha representou as brasileiras na assembléia-geral da Liga das Mulheres Eleitoras, nos Estados Unidos, quando foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Mas só dez anos depois o direito de voto feminino foi estabelecido por decreto-lei do presidente Getúlio Vargas. Em 1936, Bertha assumiu o mandato de deputada federal na vaga deixada pelo titular, Cândido Mendes.
Como parlamentar, defendeu a mudança da legislação referente ao trabalho da mulher e dos menores de idade, propondo a igualdade salarial, a licença de três meses para a gestante e a redução da jornada de trabalho, que era de 13 horas.
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